Um ano de Pix. O que mudou para clientes e empresas?

O novo meio de pagamento criado pelo Banco Central que permite transferências instantâneas fez um ano recentemente e já mudou muitos comportamentos entre clientes e empresas. Atualmente são quase 350 milhões de chaves ativas de pessoas físicas e deste número pelo menos 104 milhões utilizaram uma vez o recurso. 

   Muitos usuários elogiam, outros ficam desconfiados, mas o certo é que a novidade destravou alguns processos e acelerou outros. A entrega de produtos, por exemplo, ficou mais ágil, reduziu imprevistos com cartões ou maquininhas, melhorou a visibilidade e a previsão de caixa permitindo um maior gerenciamento de risco. Neste caso aquele “gargalo” do fluxo de caixa reduz e os empreendedores, considerando o recebimento imediato, podem planejar reinvestimentos no negócio com mais celeridade. 

   Vantagem competitiva. Estas duas palavras são “músicas para os ouvidos” das empresas, além de reduzir taxas e prazos dos pagamentos realizados por boletos e cartões. Este processo é tão versátil que faz com que os negócios acompanhem as mudanças no comportamento do consumidor. Sem contar que aumenta margem de ofertas e descontos especiais, atraindo mais consumidores pelo fator “preço baixo”.

   E tem vantagem para o comprador também. As pessoas querem agilidade na compra, sem restrição de horários/dias e menos contato pessoal que possa “burocratizar” o desfecho da aquisição. O movimento tornou-se forte, são mais de 234 milhões de celulares inteligentes ativos, o que potencializa adesão ampla aos novos meios de pagamento. A “música para os ouvidos do consumidor” é promoção, as ofertas começam a aparecer com frequência e os clientes já estão ligados que o Pix passa a configurar-se como um investimento interessante para o bolso. 

   Economistas, empresários, tecnólogos e usuários acreditam que o Pix não vai fazer apenas “um aniversário”. A ferramenta está evoluindo para as empresas e pessoas físicas de forma exponencial, as atualizações de segurança prometem proteger ao máximo as transações e a tendência, a partir de ações como esta, é reduzir objeções tornando a adesão ainda maior. Logo mais a ferramenta fará parte da cultura de compra e será observada com naturalidade. Já parou para pensar qual será a próxima forma de pagamento que vai revolucionar e subverter o mercado de forma positiva? É curiosamente desafiador.    

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