Ela já é chamada de “Internet das coisas”, promete ser 100 vezes mais veloz do que a 4G, acredita-se que será capaz de mudar rotinas e acelerar processos de forma completamente inovadora. Segundo os especialistas, esta é uma importante evolução que começa a ser “instalada” em nossas vidas. Será uma revolução sem volta em várias áreas do conhecimento. A quinta geração de conexões vai, por causa da sua maior cobertura e velocidade, influenciar a rotina das pessoas e empresas.
Devemos chegar a um momento no qual o fone de ouvido, relógio, eletrodomésticos, iluminação inteligente, acessórios de segurança estarão conectados em alto nível durante 24h. Hospitais serão capazes de realizar cirurgias remotas permitindo que médicos excelentes possam atender maior número de pacientes. Sem contar as possibilidades vistas em grande volume, até o momento, em filmes de ficção científica: veículos autônomos, drones que auxiliam em estoques de empresas, robôs que fazem atendimento de clientes, entre outras. Isto parecia ser coisa do futuro, mas o processo de implementação desta nova rede está prestes a começar e tem o objetivo de fazer parte do nosso cotidiano de forma natural em 10 anos.
A Internet 5G vai certamente causar grande impacto no mundo dos negócios. É difícil montar cenários, mas pesquisas já começam a apontar um norte. A Forbes divulgou que mais de 80% dos executivos acreditam que este salto tecnológico “será positivo principalmente no atendimento ao consumidor, qualidade de produto e produtividade de trabalho”. As empresas terão acesso mais rápido e em maior volume de informações sobre os clientes. Um exemplo bem próximo é a geladeira inteligente. Com sistema interno de câmeras, ela avisa quando está ficando vazia ou quando os produtos mais consumidos estão no fim. Depois da triagem ela envia uma notificação já com os links das lojas próximas para repor os itens. Isso vai gerar novas formas de atender as necessidades e as próprias demandas terão outras dinâmicas.
Agora é o momento de estudar, antecipar perspectivas, projetar o que está por vir, imaginar, acompanhar os novos aplicativos, plataformas, produtos, serviços, aparelhos e utilizá-los para ampliar o que já é praticado. Contudo, é preciso prestar atenção também nas práticas atuais da empresa. Quem ainda não gosta de computadores para ajudar nos processos porque confia apenas na “ponta do lápis” é bom ficar ligado. O velho caderninho pode ser bem poético, mas faz algumas gerações que ele deixou de ser prioridade. O fato é que agora estamos todos no mesmo “barco”, esta é uma oportunidade de evolução coletiva do mercado. Inevitavelmente as cidades serão cada vez mais inteligentes e devemos saber lidar novamente com as transformações do que já conhecemos e nos prepararmos para encarar as invenções que impreterivelmente irão surgir.