A gestão de canais de distribuição tem papel fundamental na relação das empresas com seus clientes. Este é um dos pontos que coloca as marcas e empresas no caminho do sucesso. A definição de uma boa estratégia voltada para a logística não garante apenas uma boa entrega, mas otimiza as operações, garante uma boa experiência de compra e fideliza o consumidor. Este processo aprimora-se a cada ano proporcionando experiências que surpreendem pela sofisticação e personalidade.
Quando o cliente finalmente toca na embalagem do produto nem imagina como cada detalhe foi estudado, projetado, desenvolvido para impressionar logo neste momento. Conquistar a confiança das pessoas não é fácil, desde a indústria o produto percorre um logo caminho e qualquer descuido pode ser desastroso. É importante aferir constantemente o posicionamento do produto e seu modo de atuar no mercado, assim é possível chegar no consumidor final de forma organizada e, muitas vezes, personalizada, criando um universo mais intimista e com credibilidade.
Tem um momento desta gestão que o mais importante não é o tipo de distribuição (direto, indireto, híbrido), mas sim em qual nível de distribuição as empresas irão atuar junto aos clientes. O varejo, por exemplo, é um canal versátil porque convive com o cliente todos os dias e tem a oportunidade de reunir feedbacks relevantes sobre as marcas. Um leque importante de informações que pode mudar não apenas como posicionar-se na loja, mas desta mensagem retornar para o fabricante e o produto sofrer positivamente modificações importantes no formato, conteúdo, distribuição, entre outros. Esta é uma forma eficiente de evoluir no setor.
Outro fator de vantagem do varejo é que ele é capaz de conversar com o consumidor também por meio de outras plataformas. Quando o WhatsApp é colocado como ferramenta de trabalho do time de vendas, a loja torna-se mais ativa, catalisando processos e aumentando as vendas. Outro canal importante é o social selling, que nada mais é do que o uso das redes sociais como Instagram e Facebook, permitindo que o vendedor fique melhor colocado para trabalhar a conversão e estimule um diálogo por meio de uma voz adequada. Neste contexto os próprios consumidores, percebendo esta valorização, muitas vezes assumem o papel de influenciadores da marca. Um ciclo natural poderoso diante do mercado competitivo.
Antigamente o telespectador via o comercial no rádio, na TV e dizia: “amanhã eu vou passar nessa loja”. E talvez nem telefone fixo tivesse para tirar as dúvidas antes de sair. Atualmente esta compra pode ser finalizada em poucos minutos e com a TV desligada. Seja na venda direta, indireta, canais tradicionais ou tecnológicos, continua valendo o estudo de mercado, entender o que as pessoas estão querendo e proporcionar a melhor experiência possível. Isto é algo muito sério e só os players que entendem esta dinâmica é que vão conseguir os resultados previstos.