Só vale se for juntos!

Neste momento, ao mesmo tempo em que os segundos dos relógios passam, o varejo está mudando. Ele não para. Portanto, a forma de entender e abordar um assunto tão vivo, rico, múltiplo, também precisa acompanhar de perto esta mutação positiva. Faz tempo que o mercado de consumo deixou de ser um sistema de simples entrega de produtos que atende necessidades. Agora vale a conversa franca, o social, o relacionamento, a preocupação com o futuro. E para o varejo o futuro já está acontecendo porque ele acabou de mudar no último minuto.

    Para ser de fato inovador é preciso mexer com o humano. Parece óbvio, mas até pouco tempo inovar estava diretamente ligado com tecnologia. Agora inovar é aproximar, avançar para, cada vez mais entregar de forma simples, intuitiva e humana. O consumidor ainda escolhe o produto, paga por ele, mas este é apenas o meio de uma cadeia ininterrupta de conversas e relacionamento. A lógica do consumo não vai mais dizer que a pessoa tem que comprar. Agora vale o diálogo e dizer: “vamos entender juntos como isto pode ajudar todos nós”.

    O consumo é uma das formas que a sociedade possui para mostrar a sua identidade. Seja por meio de uma comida ou forma de se vestir e cada grupo ou pessoa. Naturalmente todos os consumidores em potencial querem dizer algo, identificar-se, sinalizar para o todo um posicionamento. A missão aqui é compartilhar de forma clara como ato de consumir impacta positivamente a vida. Sim, positivamente. Consumo não é consumismo; o consumo agrega, converge, dialoga, entende. O consumismo acaba em sim, é o “comprar por comprar” sem conexão. Nunca é interessante quando o ciclo fecha e faz o propósito fundamental parar.

    É preciso o mercado oferecer uma experiência pela qual as pessoas sintam-se verdadeiramente seguras. A lógica de consumo é a lógica das pessoas, desbravar o que de fato será útil, buscar incansavelmente acompanhar as mudanças e também ser um agente transformador neste processo. Os comportamentos essenciais para a vida estão entre nossas principais capacidades, sendo assim é possível praticá-las em qualquer setor, sobretudo na relação de consumo, que tem como estrutura fundamental a confiança. E esta última conquista-se apenas uma vez.  

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